terça-feira, 22 de março de 2011

CAMILLE CLAUDEL

Em 1885, na cidade de Paris a jovem escultora Camille Claudel conhece o famoso escultor Auguste Rodin e o impressiona com seu enorme talento, tornando posteriormente sua aprendiz,e depois sua assistente e a partir de então começa claramente a inspirar e transformar de maneira significativa a arte de Rodin, ela trabalha intensamente chegando a ignorar e abandonar sua família e até mesmo seu irmão preferido o escritor Paul Claudel, com a crise familiar se aproxima ainda mais de Rodin que é vinte anos mais velho que ela, tornando-se sua amante e com ele aparecendo nas noites parisienses sem o menor constrangimento criando mal estar, uma vez que ele mantinha um relacionamento de anos.Após 15 anos de  um romance tortuoso, eles se separam ela cai em desgraça junto à sociedade parisiense mergulhando cada vez mais na solidão e na loucura, começa com mania de perseguição até uma depressão profunda, seu amor era tão intenso que ela não soube viver sem Rodin e enlouquecia a cada dia,vivia aos trapos na maior sujeira como uma mendiga e não conseguia vender sequer uma de suas obras que a cada dia refletiam mais seu sofrimento, eram carregadas de paixão e ódio.Sua família resolve interná-la em um manicômio onde ela passa os ultimos 30 anos de sua vida.
Sua obra fala por ela e parte dela pode ser visitada no museu de Rodin, 79, rue de Varene próximo aos Invalides, e a casa de Camile Claudel é na 19 Quai de Bourbon- Ile de Saint Louis.
Minha dica é que assistam o filme Camille Claudel de Bruno Nuytten com Isabelle Adjani e Gèrard Depardieu (que pra mim foi sua melhor atuação).Vale a pena conferir. Até a próxima...



Camille aos 19 anos






Escultura que representava a súplica de Camille para que Rodin abandonasse a companheira por ela.Rodin odiou a escultura e pediu que ela a quebrasse.

casa que viveu até o dia que foi para o manicômio



Auguste Rodin

Um comentário:

  1. O filme é cheio da solidão e indigência de Camille. Logo após ter conhecido a história, aconteceu uma exposição no Museu de Arte da Pampulha. Foi impressionante ver a consternação nos olhos das pessoas: uma imensa solenidade diante das obras. Ver de perto o trabalho e em especial " A suplicante" nos comunica parte da dor que a levou à insanidade.

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